O goleiro Cássio viveu um momento de grande emoção após a vitória do Cruzeiro sobre o Vasco por 1 a 0, em Uberlândia, pelo Campeonato Brasileiro. Com uma grande atuação, que contou com pelo menos quatro defesas importantes, o jogador foi às lágrimas ao final da partida. A vitória não apenas garantiu os três pontos para o time, mas também marcou a despedida de uma fase de críticas intensas ao goleiro, que vê neste jogo a oportunidade de dar início a um novo ciclo, mais positivo, no Cruzeiro.
Cássio falou sobre as críticas constantes que vem recebendo e como elas afetam não apenas o desempenho em campo, mas também a saúde mental dos atletas. “A gente é ser humano, erramos e acertamos. Nunca fui de me omitir sobre as coisas, mas a gente vive um momento em que as pessoas se preocupam mais em dar pedradas, tentar humilhar. O ser humano está ficando doente”, disse o goleiro, expressando sua frustração com o ambiente hostil de críticas.
Em um momento de agradecimento, Cássio ressaltou a importância do apoio que tem recebido, tanto da comissão técnica quanto de sua família e da torcida. “Agradeço a todos do Cruzeiro, porque estamos juntos. Esta vitória é para todos que estiveram ao nosso lado, nos apoiando”, afirmou Cássio, que se disse feliz pela resposta positiva do time após uma fase de críticas.
Cássio desabafa sobre críticas no Cruzeiro
O goleiro também abordou o impacto que as críticas podem ter na saúde mental dos jogadores. “Falam muito sobre os altos salários para minimizar os problemas de saúde mental. Mas, se fosse assim, pessoas bem-sucedidas não teriam dificuldades. Estamos passando dos limites”, alertou, reforçando a necessidade de respeitar os jogadores e de focar no apoio, e não na humilhação.
Cássio, que chegou ao Cruzeiro no meio de 2024 como a primeira contratação da SAF de Pedro Lourenço, tem contrato com o clube até 2027. Ele, que já enfrentou críticas em outras oportunidades, como na final da Sul-Americana de 2024, se mostra determinado a superar esse momento e seguir como titular absoluto da equipe.
